18-03-2011 21:25
Dengue: Governo do Estado libera R$ 150 mil para controle da doença em Cornélio Procópio
Dengue em C.P / Governo do Estado libera R$ 150 mil para controle da doença em Cornélio Procópio |
|||
O prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche, anunciou ontem a liberação... | |||
Da assessoria | |||
O prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche, anunciou ontem a liberação, pelo Governo do Estado, de recursos da ordem de R$ 150 mil para auxiliar no trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue e controle da doença no município.
Atrás apenas de Londrina e Jacarezinho, que lideram os registros de casos
confirmados com a doença no Norte do Estado, o quatro atual em Cornélio já é mais cômodo, em comparação com o de alguns dias atrás. Mas, embora a incidência tenha reduzido, o trabalho das autoridades sanitárias segue intenso com medidas de combate direto ao mosquito e campanhas de conscientização.
O recurso anunciado será para o controle permanente da doença. ”Vamos encerrar este episódio da dengue nos próximos dias e, se Deus quiser, deixar a situação sob controle, mas o mosquito, a larva continua ali e se houver descuido, ela se alastra novamente. Assim, temos que ter um trabalho contínuo e estarmos sempre atentos a esta situação, vigiando e prevenindo”, alertou Amin. Disse que o recurso, liberado pela Secretaria Estadual de Saúde, através do secretário Michele Caputo Neto, vai reforçar as ações desenvolvidas em conjunto entre o município e a 18ª Regional de Saúde.
Apoio da comunidade – Durante a entrevista que concedeu à imprensa local para anunciar o auxílio do Governo do Estado, o prefeito de Cornélio Procópio voltou a pedir o engajamento da população. “Não é possível que as pessoas não se sensibilizem com a situação e continuem deixando o problema somente por conta do poder público. Primeiro, porque a prefeitura não tem dinheiro para fazer tudo que deseja; segundo, porque não tem estrutura – nem de gente, nem de material, medicamentos e veículos – para enfrentar sozinha a situação”, disparou.
Afirmou que, se a população não ajudar, por mais recursos que o município disponha com auxílio dos governos federal e estadual, o trabalho fica muito difícil. “Nós não temos como entrar casa por casa, nas 20 mil casas que temos no município, para ver se dentro do quintal de cada família não tenha ali alguma coisa que esteja favorecendo a criação do mosquito. Eu tenho cobrado isso insistentemente das áreas de saúde do Município e do Estado, mas eles têm nos dito que são insuficientes para fazer todo esse trabalho, que tem que ser permanente”, complementou.(Ataíde Cuqui)
|
|||
—————