17/03/2011 19:20

Justiça acusa Airbus por homícidio culposo em acidente no voo 447

 

Justiça acusa Airbus por homicídio culposo em

 

 

acidente no voo 447

Decisão da Justiça foi divulgada nesta quinta-feira (17).
Acidente matou 228 pessoas em 31 de maio de 2009.

A Justiça francesa acusou a empresa Airbus nesta quinta-feira (17) de homicídio culposo pelo acidente aéreo ocorrido em 31 de maio de 2009 no voo da Air France que faria o trajeto Rio de Janeiro-Paris.

Já a Air France foi convocada para audiência na sexta-feira (18), como parte da investigação, para um provável indiciamento. "Confirmo que a Airbus foi indiciada. Desaprovamos firmemente esta decisão, que consideramos prematura", disse Enders após a decisão da juíza francesa Sylvie Zimmerman. "Continuaremos, apesar disso, a cooperar com a investigação e com a próxima fase de buscas das caixas-pretas", acrescentou.

Em dezembro, a Air France recebeu a ordem de pagar US$ 727 mil a parentes de uma família brasileira morta no desastre. A Air France, por meio de seguradoras, pagou compensações a parentes dos passageiros e da tripulação, mas continua a se defender nos tribunais no Brasil.

O voo do Rio a Paris caiu no Oceano Atlântico, a meio caminho entre o Nordeste do Brasil e o Senegal na noite de 31 de maio de 2009, no pior acidente da história da Air France. Todas as 228 pessoas a bordo morreram. Muitos dos mortos eram franceses, brasileiros e alemães.

Novas operações de busca no mar pelos destroços do Airbus serão iniciadas no dia 20 de março em uma nova zona de 10.000 km2. Será a quarta fase de busca da aeronave acidentada e por suas caixas-pretas, que poderá durar até julho. Essa etapa será dividida em três fases de 36 dias cada uma.

O indiciamento da Airbus é o primeiro na investigação da tragédia com o Airbus A330. Apenas 3% do avião e 50 corpos foram resgatados nos dias que se seguiram à catástrofe aérea.

No atual estágio das buscas e com os dados técnicos obtidos, o Bureau de Investigações e Análises (BEA), encarregado das análises técnicas, considera que a falha das sondas de velocidade Pitot é um dos elementos que explicam o acidente, mas não pode ser por si só a causa da catástrofe.

Os especialistas consideram particularmente "tardia demais e ineficaz" a reação da Air France aos primeiros alertas sobre a confiabilidade das sondas Pitot, que servem para medir a velocidade do avião.

(*com informações da AFP e Reuters)

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